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TRAUMA DE EXTREMIDADES

TRAUMA DE EXTREMIDADES

Lesões músculo- esqueléticas ocorrem em 85% dos traumas fechados,porém raramente causam risco imediato de vida ou ao membro

Reconhecer lesões , garantir medidas para prevenir complicações

 

Traumas graves - fraturas ossos longos, fraturas pélvicas instáveis, esmagamentos, síndrome compartimental, embolia gordurosa

Atendimento ao politraumatizado - médico deve avaliar o doente como um todo

EXAME PRIMÁRIO E REANIMAÇÃO

n  Reconhecer e controlar as hemorragias

n  Fraturas de bacia e fêmur podem determinar grandes hemorragias

n  Fraturas expostas

n  “Alinhar fraturas” - uso de talas - alívio da dor e hemorragia

n  Compressão direta

n  Reanimação agressiva com líquidos

 

EXAME SECUNDÁRIO

n  - Avaliar perfusão

n  - Identificar lesões abertas

n  - Identificar lesões fechadas, fraturas, lesões articulações e contusões

n  - Avaliar função neuromuscular (motora e sensibilidade)

n  Quando lesão aberta - cobrir com compressa estéril

 

ATENDIMENTO INICIAL LESÕES EXTREMIDADES

n  1- Imobilização com talas e ou tração

n  2- Restaurar o alinhamento do membro

n  3- Cuidar feridas

n  4- Restaurar perfusão

AVALIAÇÃO EXTREMIDADES

n  A- HISTÓRIA

n  1- Mecanismo de lesão

n  2- Fatores ambientais

n  3- Condições pré-existentes

n  4- Achados no local do acidente

n  5- Cuidados pré-hospitalares

 

n  B- EXAME FÍSICO

n  Despir paciente

n  Objetivos: - identificação de traumatismos com risco de vida;             - identificar lesões com risco perda da extremidade; - revisão sistemática

n  “OLHE - SINTA - MOBILIDADE - ESTABILIDADE PÉLVICA”

 

n  C- LESÕES VASCULARES

n  perda sangüínea ameaça a vida

n  perda perfusão distal ameaça membro - avaliar pulso distal (presença pulso com amplitude alterada não exclui lesão vascular)

n  lesão completa artéria sangra menos lesão parcial

n  avaliação cirurg.vascular- arteriografia

 

n  LESÕES VASCULARES INDICADAS:

n  -hemor. ext. ativa

n  -hemor. em expansão

n  -pulsos anormais

n  outros:

n  - frêmito ou sopro

n  - palidez

n  -veias vazias

n  -diminuição enchimento capilar

n  -extrem. mais fria que a contra-lateral

n  -trauma próximo trajeto artéria

n  -diminuic. sensibilidade

n  fraqueza muscular

n  aumento progressivo da dor

ATENÇÃO

 

“CUIDADO EM RELACIONAR A HIPOVOLEMIA SOMENTE COM A LESÃO EXTREMIDADE”

AVALIAÇÃO EXTREMIDADES

 

n  D- AMPUTAÇÃO TRAUMÁTICA

n  significa risco a vida e `a sobrevivência coto residual

n  hemostasia e cuidado com a ferida - prioridade

n  cuidados com o coto - possível reimplante

 

n  E- FERIMENTO ABERTO

n  qualquer ferimento pele próximo a uma fratura ou artic. deve ser considerado comunicante com a lesão

n  lesões por esmagamento- podem mostrar apenas lesões em pele

n  risco tétano esta aumentado em ferimentos: -mais 6 horas; -ferim. contusos, abrasoes ou avulsões; -mais 1cm profundidade; -projéteis;                  -queimaduras ou frio; -contaminação;    -tec. isquêmicos

 

n  F- SÍNDROME COMPARTIMENTAL

n  pressão intersticial eleva acima pressão capilar- isquemia nervos e músculos -resultado VOLKMANN

n  geral/ perna ou antebraço

n  tratamento - fasciotomia urgência

n  sinais e sintomas: 1-dor progressiva, 2-diminuição sensibilidade, 3-edema endurecimento região, 4-fraqueza ou paralisia músculos

 

n  G- LESÃO DE NERVOS

n  Alterações motoras e de sensibilidade podem ocorrer por lesão do nervo, obstrução arterial e sínd.compartimental

 

n  H- LESÕES ARTICULARES

n  Incluem ferimentos penetrantes, luxações, frat-luxaç.,frat. adjacentes artic., rupturas ligamentares

n  “Dor e impossibilidade de mover”

n  Avaliar também nervos e vasos

n  Atenção ferimentos penetrantes - comunicarem articulação - infeção

n  Instabilidade-pode ser lesão ligamentos

 

n  I- FRATURAS

n  Compromete parte óssea e partes moles

n  Fraturas expostas - alto risco infeção - tratamento cirúrgico urgência

n  Não se deve explorar ferimento com fratura na sala emergência

n  Radiografias

 

n  J- LESÕES ESQUELET. OCULTAS

n  Podem passar despercebidas facilmente politraumatizado

n  Regiões especiais:

n  1-Coluna cervical - TCE ou trauma acima clavículas, avaliar principalmente C6 a T1

n  2-Pelve - pode ter lesão seria sem ter deformidade externa

n  RX AP, palpação cuidadosa

 

n  3-Joelho - instabilidade ligamentares devem ser avaliadas cuidadosamente

n  considerar joelho doloroso como instável

n  4-Fraturas distais - punho, mão, tornozelo e pé - avaliar a presença de dor, edema e alterações funcionais

n  5-Fraturas nas mãos - requer exame físico e radiológico minucioso

 

TRATAMENTO

n  A- LESÕES VASCULARES

n  Compressão externa direta, curativos estéreis (preferencia)

n  Torniquete como “última escolha”

n  Encaminhar para centro cirúrgico

n  Restabelecer fluxo máximo 4 a 6horas

n  Arteriografia

 

n  B- AMPUTAÇÃO TRAUMÁTICA

n  Curativo para controlar hemorragia

n  Antibióticos e anti-tetânica

n  Parte amputada viável por apenas 4 a 6h

n  “Limpar segmento, envolver compressa umidecida SSI, bolsa estéril gelo picado e água” - OBS: Não permita que segmento se congele

 

n  C- FERIDAS ABERTAS

n  Limpar ferimento, curativo estéril e uso de talas se necessário

n  Antibióticos e anti-tetânica

n  D- SIND. COMPARTIMENTAL

n  Realizar fasciotomia no prazo 4h

n  E- LESÃO DE NERVOS

n  Antes de diagnosticar lesão nervo, excluir isquemia ou sínd. compartimental

n  Raramente se indica tratamento definitivo urgência

 

n  F- LESÕES ARTICULARES

n  Consultar ortopedista imediatamente

n  Redução da luxação, não deve ser feito antes de realizar RX

n  Logo após exame RX, reduzir a fratura o quanto antes

n  G- FRATURAS

n  1- Feridas abertas

n  Cuidados com o ferimento são essenciais para reduzir risco infeção

n  Qualquer ferimento associado com fratura deve ser tratado como fratura exposta

n  Profilaxia do tétano e antibióticos

 

n  2- Imobilização

n  Devemos imobilizar qualquer fratura ou suspeita

n  Pulsos, cor da pele, temperatura e estado neurológico devem ser avaliados antes e depois do alinhamento

n  3- Controle da dor

n  Imobilizar fraturas e redução imediata das luxações são melhor método

n  Afastar TCE, trauma abdominal e isquemia extremid. antes usar Narcóticos

 

PRINCÍPIOS DE TRATAMENTO

n  Colocação de talas deve ser postergada até que problemas impliquem risco de vida sejam resolvidos

n  Porém todas  as lesões de extremidades devem ser imobilizadas

n  Uso de pranchas  ( atenção tempo prolongado - escaras )

 

n  A- Fratura do Fêmur

n  Podem ser imobilizadas com dispositivos de tração ao nível do tornozelo

n  B- Frat. Joelho

n  Usar talas,  dispositivo tração mínima ou atadura

n  C- Frat. Tíbia

n  Talas ou tala pneumática inflada suavemente

n  D- Frat. Tornozelo

n  Talas ou dispositivos

n  E- Lesões MMSS (mãos)

n  Imobilizar mão posição anatômica e funcional